FEIRA LIVRE 2
O Auditório da feira do livro de Lisboa está giro: cor-de-rosa, azul e cinzento. Foi lá que ouvi, esta tarde, o Jorge Silva Melo que, felizmente, lá descobriu um exemplar do "Nariz" do Gogol para nos ler... Podia-me ter pedido o meu exemplar emprestado, escusava de se andar a enervar em livrarias. Mas gostei de o ouvir ler.
O resto está quase na mesma, com excepção para o bar imenso, onde fui atendido por uma tiazorra que me serviu uma contrariada meia-de-leite. Mas a vista fazia esquecer estes part-times de favor: o Tejo lá ao fundo, a ameaçar, de chapéu de nuvens na cabeça vir por ali acima, se lhe desse na gana.
Os painéis que anunciam a entrada da feira também estão quase prontos. Lá andavam operários descansados a martelar contraplacados em volta de tubos. Parece-me bem. Afinal a Feira vai abrir... Ontem.
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